Tarde perfeita

Hoje vi o mar. Mas mais do que vê-lo, senti-o. Senti a areia nos meus pés, nas minhas mãos... e senti o sol a aquecer o meu corpo. Cheirei o salgado e a brisa fresca. Fechei os olhos com tamanha claridade, e deixei-me ficar ali. Naquela tarde perfeita e tão esperada (:

As vantagens de ser louco

<< Os loucos são mais felizes, pois ao contrário dos realistas, eles não veêm o que pode dar errado, mas sim o que pode ser glorioso.

Os loucos nunca desperdiçam uma boa saída para algum problema, isso porque eles nunca dizem: “Mas, fazer isto é loucura!”.

Os realistas também amam, mas os loucos sempre estão dispostos a fazer de tudo para quem eles amam, e o melhor de tudo: os loucos não se importam com a opnião alheia >>

Maria Rita

Sobreviveu

"Vazia e esgotada, perdeu toda a sua energia.
De tão cheia que estava
Perdeu tudo, ficando cansada.

Deitou-se a meu lado e em pleno segredo
Confidenciou-me todo o seu medo.

Encostou-se em mim, falando baixinho ao ouvido.
Nunca se sentira assim
Assustando-a mais como tinha sobrevivido.

Sozinha e abalada, chorou
Até não lhe restar mais nada.”

GG

Frustação

Não gosto nada deste sentimento, a frustração. É deveras frustrante. Deixa-me zangada, chateada, aborrecida, triste… Deixa-me frustrada! Faz-me sentir fraca e cobarde. Faz-me virar as costas e ignorar. Faz-me sentir amuada. Faz-me sentir incapaz e leva-me a desistir, a baixar os braços. Não, BASTA! Agora vou ser teimosa e persistente. Agora vou lutar contra ela. Agora vou dar-lhe um chuto no rabo e ignorá-la. Até já.

Cientificamente provado.

É verídico. Está cientificamente provado que todas as coisas pelas quais demonstro real afecto e carinho, aquelas que me fazem verdadeiramente desejar preservá-las para mantê-las sempre comigo, aquelas que só elas me dão gosto e orgulho de as ter. Essas mesmas coisas.. são aquelas que eu acabo sempre por perder. Independentemente do quão bem as trato e tento preservar, independentemente da atenção que lhes dou, independentemente do meu esforço para as manter. Elas acabam e acabarão sempre por me fugir. Apesar de serem coisas, e por muito pouco valor que tenham, dói-me e custa-me sempre que as perco. Porque as perco para sempre. E elas eram minhas e eu gostava que fossem minhas sempre.

Nem te respondo.

A minha mãe muitas vezes ignorou perguntas que lhe fazia. Lembro-me que falava e ficava à espera que ela respondesse até perceber que ela não fazia questão de me responder. Simplesmente me ignorava sem dizer nada, muito senhora do seu nariz. Interrogava-me se um dia também eu poderia fazer isso. Seria bom também não lhe responder quando ela me perguntasse algo, mas aí as coisas não correriam muito bem para o meu lado... Mas eu continuava a não perceber porque é que ela nem se limitava a dizer algo, porém lá aprendi a calar-me quando ela me ignorava propositadamente.

Hoje ela ainda continua a fazer o mesmo, a diferença é que eu agora já percebo o porquê. E confesso que às vezes, quando posso, também utilizo esta “técnica”. Quando não sabemos bem o que dizer e não queremos falar sobre isso ou, o mais comum, quando a pergunta é tão parva que nem uma resposta merece.

Mimo por um dia.

Eu ofereci-lhe uma flor. Ele comeu uma banana.